Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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Silêncio


Nada vejo em meu redor:
É silêncio...
As vezes grito bem alto
E não aparece ninguém.
As vidraças embaçadas:
Parece não existir
Vidas do outro lado,
Alguém para me ouvir.
Aos poucos os olhos navegam
Na triste recordação:
No meio do vago que resta,
O amor torna paixão.
Salto, pulo, faço loucura
Do que antes era amor;
No quarto que nos separa,
Somente angústia e dor.
É tudo o que sobrou
De uma estória tão linda:
Do tempo do nosso amor,
Somente a saudade restou.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 17/05/2006
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