Prostitutas não são mães.
Com o filho agarrado ao seio
Pelas ruas a chorar
Vai em busca do leite
Para seu filho mamar.
As vezes sozinha
Sem ninguém lhe abraçar
Lhe falta tanto carinho
Só querem lhe acusar.
Não sabem que do seu ventre
Também pode ser gerado
Aquele que foi o presente
No frio das madrugadas.
Agora olha nos braços,
Com sorriso ele agradece
Por que tão forte lutava
Contra aqueles que lhe empobrece.
Queriam tirar lhe o filho
Teu sonho iam matar
O fruto desconhecido
Ela queria abraçar.
Prostitutas não são mães
Só queriam maltratar
Por não ter um só amante
queriam lhe derrotar.
Mas lutou com toda garra
Contra as forças dos que podem
E com lagrimas agradece
Pondo o filho a mamar.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 16/04/2010
Alterado em 02/01/2025
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.