Velha àrvore
Quisera olhar me agora,
Velho amigo do passado,
Sob o verde de minhas folhas
Muitas vezes repousastes.
Do enfeite natural
Fui por tantos contemplada,
Hoje só tenho saudades
E dores ao ser cortada.
Pudesse alguem me podar,
Para ser noiva adornada
Mais, aos pouco eles me levam
Repartindo me aos pedaços.
Lembre agora caro amigo,
Venha me ajudar a sorrir.
Conte para os seus filhinhos
O que seus pais já comentavam de mim.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 27/11/2006
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