Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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Textos
Sou
Sou pó
Sou lama
Sou resto de estoria.

Sou poeira
De um tempo
Em minha memória.

Sou sobra
De um nome
Sem honra e sem glória.

No pódio
Sou réu julgado
Nas portas.

Sou blinde,
Poeta,
Sou homem mortal.

Sou tumulo,
Sou obra
Meu futuro é a morte.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 30/10/2007
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