Cristina, Meu amor, minha vida
Na pressa do tempo que mal começava,
Teu rosto, tão jovem, meu destino moldava.
Duas vezes apenas bastaram olhar,
E o amor nos tomou, não quis esperar.
Fugimos ao mundo, sem medo, sem trilha,
Tu, tão menina, mãe de nossa família.
Eu, teu guardião, aprendiz na jornada,
Descobrimos juntos o peso e a graça.
Seis frutos nasceram do nosso jardim,
Raízes profundas de amor sem fim.
Onze brotos de vida, netos brilhantes,
E agora um bisneto, como sonho distante.
Trinta e seis anos passaram-se assim,
Mas no teu abraço o meu lar tem início e fim.
Cristina, teu nome é canção que não cessa,
É força, é ternura, é minha promessa.
Que mais posso eu querer nesta vida?
Se ao teu lado a estrada é florida.
Minha menina, mulher, mãe e paixão,
Eterna morada do meu coração.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 02/12/2024
Alterado em 05/12/2024