Nem todo o sangue cheira morte
Nem todo o sangue é sinal de fim,
Na luta, ele marca o renascer em mim.
Não é a dor que define o caminho,
Mas a força que brota, o espírito divino.
O sangue que se derrama no chão,
Fertiliza a terra, alimenta a mão.
Não é a morte que se anuncia,
Mas a vida, que se reinventa, que brilha.
A dor é mestre, o medo é professor,
Mas na luta, há sempre novo sabor.
Nem todo o sangue carrega o pesar,
Há coragem em cada passo a dar.
O cheiro de morte é uma ilusão,
Pois o sangue, nas veias, é revolução.
É chama, é ânimo, é regenerar,
É viver, é lutar, é nunca parar.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 03/12/2024
Alterado em 05/12/2024
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