Árvore Seca
Lá está, imóvel no chão rachado,
A árvore seca, tronco marcado.
Sem folhas ao vento, nem sombra a dar,
Apenas memórias do que foi lar.
Ramos retorcidos, histórias guardadas,
De chuvas antigas, de manhãs douradas.
O tempo passou, levou sua cor,
Mas deixou em pé seu silencioso clamor.
Ainda resiste, contra a aridez,
Em sua essência, guarda a altivez.
Testemunha muda do ciclo que finda,
Esperando a vida que um dia ainda vinda.
Pois mesmo na seca há força a brotar,
E a árvore sabe: é só esperar.
As raízes profundas, o céu a alcançar,
Guardam o futuro que virá germinar.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 06/12/2024
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