Na boleia do caminhão, ele encontra seu altar,
Rodando pelas estradas, onde a fé vai se firmar.
O motor ronca alto, mas seu coração é sereno,
Em cada quilômetro, busca o divino, o ameno.

O volante é sua cruz, a estrada, seu caminho,
Com a Bíblia aberta, ele segue sozinho.
Nas madrugadas frias, sua oração é calor,
E no barulho do mundo, ele ouve o Senhor.

Entre os faróis que brilham e o asfalto que estica,
Ele encontra no Senhor sua força, sua prática.
O caminhão é seu templo, o céu, seu horizonte,
E o amor de Deus, sua única fonte.

Nos postos de gasolina, onde o tempo parece parar,
Ele compartilha a palavra, faz o mundo escutar.
O evangelho vai além, nas curvas e subidas,
E em cada viagem, ele leva fé em suas vidas.

Caminhoneiro evangélico, guerreiro do asfalto e da oração,
Faz da boleia um altar, no coração, a salvação.
E por onde passa, espalha luz e esperança,
No volante da vida, Deus é sua confiança.