Sombra da Noite
O amor, que ao dia se fez tão inteiro,
Na sombra da noite tornou-se estrangeiro.
Fugiu entre véus, num sussurro discreto,
Deixando o vazio, um eco secreto.
A lua escondeu seu brilho no céu,
O vento soprou, carregou o véu.
Nos becos escuros, ficou a saudade,
De um toque, um olhar, perdida verdade.
Na noite que cala, o amor se desfaz,
Como as ondas do mar que voltam atrás.
Só resta o silêncio, a dor que persiste,
Do amor que se esconde, mas ainda existe.
E quando a manhã romper a penumbra,
Talvez o amor retorne à sua altura.
Mas na sombra da noite, ele é miragem,
Um sonho que foge, deixando a paisagem.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 10/12/2024
Alterado em 10/12/2024
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