Na pequena igreja do povoado, tão bela,
Chegou a família com roupa de novela.
Era dia de festa, o batismo esperado,
Mas o padre... ah, o padre estava atrapalhado!

Com o missal na mão e a mente no vento,
Confundiu a leitura no exato momento.
Ao invés de “Água Sagrada” e oração,
Falou sobre trigo e fermentação!

“Este vinho que fermenta e dá alegria...”
Disse o padre, causando euforia.
“Mas padre, e a água?” cochichou a madrinha,
Enquanto o pai pensava: "Que história é essa, minha?"

Na hora do nome, o caos só cresceu,
“E batizo José...” – mas o bebê era Mateus!
A mãe gritou: “Padre, o senhor está errado!”
E ele respondeu: “O santo está do meu lado.”

A pia batismal virou palco de riso,
O coroinha não sabia se ria ou chorava com o improviso.
Mas no fim, com bênção e confusão,
O padre batizou até o cão do portão.

Moral da história: com ou sem precisão,
O batismo vale pelo coração.
E o povo saiu, com risos e brisa,
Comentando: “O padre errou, mas salvou a missa!”