Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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No Refúgio da Saudade
No refúgio da saudade, me escondo,
Pois o mundo lá fora não entende a dor.
A saudade me abraça, mas me confundo,
Em sua presença, encontro o meu clamor.

Ela é o abrigo onde me perco e me encontro,
E no refúgio, o vazio parece ser meu ponto.
A saudade me envolve em seus braços suaves,
E, com ela, encontrei meu refúgio seguro.

Não há mais pressa, não há mais chaves,
Só o tempo que se arrasta, tão impuro.
No refúgio da saudade, encontro paz e guerra,
E, entre os dois, me torno a minha própria terra.

A saudade é o lar onde me retiro,
Quando o mundo me cansa e me machuca.
No refúgio da saudade, não há mentira,
Só a verdade nua, que o peito induza.

E nesse espaço, sou livre, mas preso,
No refúgio da saudade, sou só eu, sem segredo.
No refúgio da saudade, sou só eu, sem segredo.
O refúgio da saudade é minha casa,
Onde as paredes são feitas de lembranças e silêncios,
E cada canto ecoa a história que não se apaga.

Ali, o tempo é outro, ele se arrasta devagar,
E o que foi vivido permanece a me guardar.
O refúgio da saudade é o abrigo que escolhi,
Onde o passado se mistura com o que ainda está por vir.


Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 23/12/2024
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