Entre margens que pareciam distantes,
Havia um vazio que ninguém cruzava,
Mas nossas almas, em passos constantes,
Construíram a ponte que o tempo guardava.

Foi no silêncio que erguemos pilares,
Com verdades ditas em olhos brilhantes,
E em meio aos desafios e mares,
Fizemos do afeto um elo constante.

Cada gesto foi pedra no chão,
Cada sorriso, uma tábua segura,
E agora caminhamos na mesma direção,
Sobre a ponte que suporta ternura.

Que ela jamais seja corroída,
Pelo peso das dores ou mágoas do mundo,
Pois nossa ponte é a vida unida,
E seu alicerce é puro e profundo.