À Mercê do Tempo
Estamos à mercê do tempo, sempre a passar,
Como folhas ao vento, em constante movimento.
O destino nos empurra, sem parar,
E a sorte se esconde no mais simples momento.
À mercê do tempo, tentamos entender,
Mas, muitas vezes, não conseguimos saber.
O tempo não espera, ele segue seu curso,
E a vida, que corre, nos pede pressa.
À mercê do tempo, o destino é um discurso,
Que nunca se repete, e nunca regressa.
O futuro é um mistério que o tempo desvenda,
E no presente, as escolhas são o que a sorte encomenda.
Estamos à mercê de cada segundo que passa,
Em cada decisão, a vida se refaz.
O tempo é o árbitro, e nós, suas graças,
Vivemos os momentos, e o destino nos traz.
À mercê do tempo, a sorte se esconde,
E a vida nos convida a viver sem que a razão responda.
Cada passo dado é um traço no relógio,
À mercê do tempo, somos apenas passageiros.
Mas é no instante que o destino mostra seu logradouro,
E a sorte brilha, de maneira singular, em seus ritos inteiros.
Estamos à mercê do tempo, mas somos parte dele,
E o que a vida nos dá, nunca se perde.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 23/12/2024