A Névoa do Desconhecido
Na névoa do desconhecido, a verdade se esconde,
E o que é real parece se dissolver.
O caminho à frente é turvo e responde,
Apenas a quem tem coragem de percorrer.
Entre sombras e silêncios, tudo se confunde,
E no véu da incerteza, a mente se perde e funde.
A névoa é densa, um manto que cega,
Esconde as respostas que tanto procuramos.
No abismo do desconhecido, a alma se entrega,
Buscando aquilo que jamais alcançamos.
Mas é na névoa que o mistério se revela,
E o desconhecido nos chama, com sua estrela.
A névoa envolve tudo em um abraço profundo,
Onde o tempo se dilui e o espaço não existe.
É o misticismo que dá forma ao mundo,
Onde cada passo é um segredo que resiste.
A névoa do desconhecido é onde tudo começa,
E onde, no fim, a verdade se confessa.
Na névoa do desconhecido, o silêncio fala,
E cada suspiro é uma pista perdida.
O que está por vir, o que se embala,
Nas brumas da mente, em sua corrida.
A névoa é o enigma que nos desafia,
E, no fim, nos conduz à sabedoria.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 23/12/2024
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