No fim do túnel
A tristeza chega como sombra escura,
Fria é sua mão, profunda a fissura.
Nos olhos, a chuva que insiste em cair,
No silêncio, a dor parece fluir.
Mas até na tristeza há poesia,
Em seu fundo, brota a empatia.
Só quem sente pode entender,
Que a dor também faz o ser crescer.
No vazio, ecoa a melancolia,
Na alma, nasce uma nova harmonia.
Tristeza é ponte para a superação,
É o sopro que molda o coração.
No fim do túnel, a luz se revela,
Na dor, a força se revela bela.
Tristeza é sombra que dá contraste,
Ao brilho da vida que sempre renasce.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 26/12/2024
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