No ritmo do sul
No sul, a geada pinta a madrugada,
A lenha crepita, a alma aquecida.
O pingo da chuva na roça acordada,
É a dança do campo, vida compartilhada.
A cultura gaúcha é forte e fiel,
Chimarrão e fandango, sob o céu.
A fronteira pulsa no peito a vibrar,
Na terra das pampas, o povo a cantar.
A vida no campo é de luta e calor,
Mas o orgulho é grande, sem nenhum temor.
Na imensidão dos campos, o vento a soprar,
As tradições gaúchas jamais vão cessar.
Acorda o amanhecer com o canto do galo,
O campo é vasto, mas o povo é claro.
O sul, com sua força, se faz eterno,
Na bravura do povo, o amor é moderno.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 29/12/2024
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