Pontes Partidas
As palavras cortam como espinhos,
Entre pais e filhos, silêncios sombrios.
Corações distantes, olhares vazios,
Amor perdido em pequenos caminhos.
Os anos passam, o tempo escorre,
Cicatrizes fundas, histórias caladas.
Um abraço talvez, mas o orgulho corre,
Pontes quebradas por mágoas guardadas.
Será que um dia o perdão virá?
A velha casa ainda pode esperar.
Raízes profundas que o vento não levará,
Se a coragem de amar puder retornar.
Em cada alma, um grito contido,
Por amor que um dia foi esquecido.
Entre pais e filhos, um elo partido,
Mas ainda há tempo para o perdido.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 02/01/2025
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