O Peso da Justiça
Nos olhos, a chama do rancor,
Na alma, o peso do desamor.
Por justiça, a espada se ergue,
A vingança, um fogo que não sossegue.
Cada passo é marcado pela dor,
O passado grita, é um grande clamor.
Mas será que o sangue apaga a ferida?
Ou só perpetua a alma perdida?
O coração endurece, feito pedra,
Mas dentro ainda pulsa e medra.
A vingança traz a paz desejada?
Ou é só outro nome para a estrada errada?
No fim, o espelho reflete o algoz,
E o grito de vitória soa feroz.
Mas a alma vazia logo se cala,
Pois a vingança nunca preenche a mala.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 02/01/2025
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