Na palma da mão, o mundo inteiro,
Conexões rápidas, um toque ligeiro.
Mas no olhar, um vazio crescente,
Tanta presença, e ninguém presente.

Curtidas que não curam a dor,
Seguidores que não trazem calor.
Em telas brilhantes, vidas simuladas,
Realidade perdida, almas isoladas.

O tempo escorre enquanto rolamos,
Histórias perfeitas que nunca alcançamos.
Será que há vida além da tela?
Ou somos reféns dessa aquarela?

Desconectar é um ato de coragem,
Buscar o real, fazer a viagem.
Além das redes, há corações,
Esperando encontros, novas conexões.