O Sertão e o Amor
Na vastidão do chão rachado,
Canta o vento a poesia do amor,
Entre cactos e bois no cercado,
Floresce no sertão o calor.
Sob o céu de estrelas infinitas,
O vaqueiro confessa sua paixão,
À mulher que o espera nas fitas,
Do vestido, que é luz na escuridão.
Na boiada que segue adiante,
O coração pulsa em oração,
Que o amor seja eterno e constante,
Entre o sertão e a devoção.
E assim vive o povo sertanejo,
Com fé, coragem e um desejo.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 02/01/2025
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