Corações em Silêncio
As ruas ecoam a solidão,
Milhares passam, sem olhar,
Cada um preso à sua prisão,
Esquecem-se do verbo amar.
Mãos que pedem, olhos que choram,
Indiferença é a nova norma,
Valores humanos evaporam,
Em meio a uma sociedade disforme.
O próximo já não é irmão,
É rival, sombra, inimigo,
Perdemos o senso de união,
A empatia virou perigo.
É tempo de resgatar o ser,
O amor, a troca, o calor,
Antes que o mundo venha a ceder,
Ao frio eterno do desamor.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 03/01/2025
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