Crianças do Amanhã
Brincam nos becos da desilusão,
Sem escola, sem futuro ou pão,
Sonhos apagados pela exclusão,
O amanhã já nasce em negação.
Crianças que deveriam sorrir,
Carregam pesos de adulto cedo,
No rosto, a vontade de resistir,
No coração, o medo em segredo.
Cada pequena vida que se perde,
É uma estrela que deixa de brilhar,
E o mundo, pouco a pouco, cede,
Ao escuro que insiste em ficar.
Se plantarmos esperança e luz,
Talvez salvemos essa geração,
E o amor seja o que as conduz,
Para um futuro de redenção.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 03/01/2025
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