O Último Abraço
O toque tornou-se raro e frio,
Afastados por medo e desconfiança,
Entre máscaras, escondemos o vazio,
Que destrói toda a esperança.
A humanidade esqueceu do calor,
De um abraço que consola a alma,
Preferiu o distanciamento ao amor,
Deixando a vida sem calma.
Se o último abraço vier amanhã,
Será que saberemos como agir?
Ou morreremos sem a memória sã,
Do que é verdadeiramente sentir?
É tempo de unir os braços e corações,
De reviver o toque perdido,
Antes que as nossas gerações,
Esqueçam o que é ser querido.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 03/01/2025
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