O amor, agora tão raro,
Perdeu-se entre a pressa e o medo,
Corações tornaram-se amparo,
Apenas para o vazio e o segredo.

As palavras de afeto silenciaram,
Os gestos de bondade se perderam,
E os muros que nos separaram,
Foram as prisões que fizemos.

É hora de abrir as portas,
De aquecer os corações frios,
E deixar que o amor reconforta,
Mesmo em tempos sombrios.

Pois onde o amor reina absoluto,
A dor perde força, o ódio é diminuto.