Penitenciárias do Desespero
Nos corredores da penitenciária,
O tempo é um algoz cruel,
Cada cela, uma história precária,
De quem já perdeu o céu.
Sonhos mortos, esperança ferida,
Vidas marcadas pela exclusão,
Onde a sociedade, tão esquecida,
Recusa estender a mão.
Mas mesmo na cela mais escura,
Pode surgir uma faísca de fé,
Que transforma dor em ternura,
E um novo destino se refaz em pé.
Que a justiça seja restauradora,
E não apenas punitiva e opressora.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 03/01/2025
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