Lágrimas no Paraíso
No céu azul, um grito ecoa,
Entre estrelas que não brilham mais.
O paraíso chora em sua proa,
Rasgado por sonhos que ficaram atrás.
Lágrimas deslizam como um rio,
Silêncio sagrado, um lamento profundo.
Na vastidão, um coração vazio,
Ecoa saudades do velho mundo.
Cada gota guarda histórias caladas,
Sofrimentos e glórias de um breve momento.
Na eternidade, memórias gravadas,
São versos que dançam no vento.
Mas mesmo entre as sombras da dor,
O paraíso guarda um brilho sutil.
Lágrimas tornam-se sementes de amor,
Florescendo em um jardim de perfil.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/01/2025
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