Céus de Concreto
Os prédios tocam as nuvens,
Enquanto sombras se estendem.
Esquecemos como vivem,
As matas que não nos vendem.
No aço que molda a vida,
O verde se torna escasso.
A cidade tão erguida,
Esconde o natural traço.
Porém, em pequenos cantos,
Brotam flores no asfalto.
Resistem aos desencantos,
E aos sonhos que vão tão alto.
Que os céus de concreto cedam,
Lugar para o renascer.
E que as raízes precedam,
O futuro a florescer.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/01/2025
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