Prostituição à Margem
Nas esquinas, sob a luz do poste,
Vidas se vendem em troca de pão.
A realidade é dura e não se hospede,
No luxo dos que vivem em vão.
O corpo é moeda, o preço é dor,
E o olhar esconde a tristeza.
Mas, por trás do ato sem amor,
Há um coração cheio de pureza.
A sociedade julga e aponta,
Mas esquece de oferecer a mão.
Pois a luta é maior do que conta,
E o amor é a maior redenção.
Prostituição não é destino final,
Mas um grito por algo essencial.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/01/2025
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