Prostituição Sem Rosto
Ela caminha nas esquinas,
Com olhos que já não choram.
Sonhos ficaram nas retinas,
De tempos que não decoram.
É vítima do abandono,
De um sistema tão cruel.
Vendida como um dono,
Sob o peso de um anel.
Mas a força que ela carrega,
É maior do que se vê.
Pois o mundo que a nega,
É quem deveria a proteger.
Prostituição é ferida aberta,
Que exige uma solução certa.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/01/2025
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