Os Covardes Também Se Amam
No silêncio que cala, mas nunca esquece,
Há um amor que vive sem se mostrar.
Os covardes, presos ao medo que os tece,
Amam em segredo, sem jamais declarar.
Cada olhar furtivo é um poema escondido,
Um grito abafado no peito a vibrar.
Entre gestos tímidos e sonhos perdidos,
Os covardes encontram um jeito de amar.
Não há promessas, nem grandes gestos a oferecer,
Apenas o desejo que insiste em ficar.
Amam com medo, mas sem retroceder,
Porque até na sombra, o amor pode brilhar.
E quem disse que coragem é tudo no amor?
Os covardes provam com seu jeito aflito,
Que mesmo sem gritos ou clamor,
Amar é um ato sempre infinito.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/01/2025
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