Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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Textos
A Última Carta
Entre os dedos trêmulos, o papel amarelado,
Carregava palavras que o tempo não apagou.
Era a última carta, um adeus marcado,
Por um amor que a distância levou.

As linhas traziam memórias em cada traço,
Promessas antigas, sonhos que não voltam mais.
A tinta desbotada chorava no espaço,
De um coração partido, buscando sinais.

"Se o destino nos afastou, não foi por desamor,
Mas por caminhos que não soubemos cruzar.
Ainda sinto teu cheiro, teu calor,
E a esperança que um dia possas voltar."

A carta se fecha, junto com as lágrimas do adeus,
Guardada no fundo de um velho baú.
A última carta foi o elo entre os dois,
Uma história que o tempo tornou silêncio nu.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/01/2025
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