Madrugadas em Conflitos
No silêncio denso da madrugada,
O coração trava batalhas caladas.
Pensamentos correm como rios inquietos,
Refazendo caminhos, buscando afetos.
As estrelas, cúmplices desse tormento,
Observam de longe o turbilhão do momento.
Suspiros cortam o ar como lamentos,
Ecoando verdades, revelando tormentos.
A mente, labirinto de dúvidas e dores,
Tece dilemas em teias de cores.
Será o sonho refúgio ou prisão?
Será a vigília castigo ou lição?
O relógio avança, indiferente e frio,
Enquanto o peito transborda um mar sombrio.
Entre certezas que sangram e medos que gritam,
As madrugadas em conflitos nunca se mitigam.
Mas quando a aurora sutil desponta,
A alma, exausta, talvez se desmonta.
E na luz suave que corta o escuro,
Renasce a esperança, um sol no futuro.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 10/01/2025
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