No Jardim dos Esquecidos
No jardim dos esquecidos, flores a crescer,
Mas suas pétalas, ninguém sabe como ver.
As memórias do passado, a se perder,
Entre os ramos, o tempo a escurecer.
Lá, no jardim, o vento é suave,
Mas cada folha parece uma chave.
No jardim dos esquecidos, tudo é grave,
Mas a vida continua, sem que nada acabe.
As flores desabrocham, mas ninguém nota,
No jardim, a vida se remota.
Esquecido é o perfume, a cada rota,
Mas a beleza ainda mora na nota.
No jardim dos esquecidos, encontramos paz,
No abandono, algo se faz.
E mesmo sem nome, ele traz
A lição de que a memória nunca se desfaz.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 10/01/2025
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