Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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Textos
Sou o vagão dos apaixonados
No trem que corta o tempo e as lembranças,
Carrego no peito todas as esperanças,
Sou o vagão onde o amor faz morada,
Entre sorrisos, promessas e almas entrelaçadas.

Cada estação traz memórias vividas,
Abraços perdidos, juras esquecidas,
Mas aqui, neste canto, ainda há calor,
Sou refúgio dos sonhos, sou abrigo do amor.

Os trilhos cantam histórias ao vento,
De encontros furtivos, de puro sentimento,
E mesmo que a saudade seja o maquinista,
Sou o vagão que insiste em ser otimista.

Se as lágrimas caem, são estrelas no chão,
Guiando os que amam com o coração,
Pois no trem da saudade, sigo encantado,
Sou sempre o vagão dos apaixonados.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 11/01/2025
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