As Cores da bandeira
Verde, que outrora falava da mata,
Do chão fértil, da vida que brota,
Hoje traz tons de um outro discurso,
Entre promessas e o peso do curso.
O amarelo, tão rico de ouro,
Era esperança do brilho no solo.
Agora reflete ambições quebradas,
Sonhos guardados, riquezas caladas.
O azul do céu, sereno e vasto,
Era o limite de um sonho casto.
Hoje carrega nuvens de pranto,
De vozes que gritam em desalento.
E o branco, de paz tão desejada,
Já não acalma como em jornada.
Vira contraste, mistura de dor,
Onde há conflito em vez de amor.
As cores mudam no olhar do presente,
Transformam-se no sentir da gente.
O que foi outrora pureza e união
Hoje é espelho de uma nação.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 11/01/2025
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