Mar Revolto
No balanço cruel das ondas do mar,
Deixei meu sonho à deriva flutuar.
No horizonte distante, teu olhar,
Perdido, à noite, a me assombrar.
As águas sussurram segredos de dor,
E as estrelas vigiam em silêncio.
Tudo em mim clama por teu calor,
Mas o vazio me envolve, imenso.
O barco do amor que um dia foi forte,
Naufragou na tempestade fatal.
Hoje navego rumo à própria sorte,
Sem destino, em solidão abissal.
Resta a memória de nós dois e o vento,
Testemunhas do meu desalento.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 14/01/2025
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