Cidades de Concreto
As ruas rugem com passos sem fim,
De almas perdidas no caos da cidade,
Prédios gigantes erguem-se assim,
Como muralhas da nova humanidade.
O céu cinzento abraça o ruído,
E o verde resiste em poucas raízes.
O homem se torna mais endurecido,
Como se vivesse entre as matrizes.
Cada esquina conta um silêncio profundo,
De quem passa correndo sem perceber,
Que, no asfalto quente desse mundo,
A vida insiste em florescer.
Entre o concreto, pulsa um coração,
Que busca na pressa uma razão.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 14/01/2025
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