Das Cinzas ao Horizonte
Das cinzas ergui minhas asas de aço,
O peso da dor não me fez sucumbir.
Na luta constante, refiz o espaço,
E do chão escuro, voltei a subir.
A cada tropeço, ergui minha alma,
Com olhos firmes no horizonte além.
Encontrei na força a eterna calma,
De quem jamais abandona o bem.
Quebra-se o vento, mas sigo inteiro,
Enfrento os mares com garra e fé.
O destino é forjado pelo caminheiro,
Que avança e luta sem perder o pé.
Hoje sou a luz que outrora busquei,
Na escuridão que me quis calar.
Da dor, um aprendizado eterno levei,
E sou gigante, pronto a brilhar.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 23/01/2025
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