O Sertão Solitário
No sertão o sol castiga,
A terra grita sem alento,
A chuva é rara, tarda e briga,
Com o silêncio e o sofrimento.
O gado magro, quase morto,
Busca no vento algum abrigo,
O homem reza e em seu esforço,
Carrega a dor como um amigo.
Mas há beleza no sertão,
No céu estrelado que ilumina,
A força vive em cada mão,
Que planta sonhos na campina.
E o sertanejo, tão valente,
Abraça a vida mesmo dura,
Seu coração é resistente,
Sua fé sempre perdura.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 24/01/2025
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