Ganância Cega
O ouro brilha, mas é vão,
Engana olhos, rouba a calma,
O homem perde a direção,
Troca a verdade por sua palma.
Esquece o amor, o seu irmão,
Pisa na vida sem clemência,
A ganância vira prisão,
Rouba-lhe toda consciência.
De que vale tanto poder,
Se a alma é fria, sem abrigo?
De que adianta só crescer,
Se o coração não tem amigo?
A vida passa e o ouro fica,
Não segue o homem no final,
Quem só no ter a vida aplica,
Encontra um fim vazio e banal.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 24/01/2025
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