Miséria Sem Fim
No chão de barro, pés descalços,
Crianças choram pela fome,
Em cada rosto, tantos traços,
De um povo a quem ninguém consome.
A casa feita de madeira,
Mal protege do vento frio,
A vida segue tão rasteira,
Num sofrimento tão sombrio.
A miséria é como ferida,
Que nunca cessa de doer,
Uma batalha sem saída,
Um grito mudo a padecer.
Mas há quem lute pela mudança,
E estenda a mão com compaixão,
Plantando a semente da esperança,
No árido solo do coração.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 26/01/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.