Coração de Pedra
O homem endurece a alma,
Com ódio e mágoas tão frias,
Esquece o amor que acalma,
E só conhece agonias.
Seu peito, fechado e sombrio,
Não vê beleza no caminho,
Transforma em deserto o rio,
E escolhe viver sozinho.
Mas o amor é persistente,
Bate na porta sem cessar,
Mesmo no coração descrente,
Ele insiste em penetrar.
Pois quem permite ser tocado,
Pela ternura do perdão,
Deixa o coração transformado,
E sente a paz como um irmão.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 26/01/2025
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