A Noite Sem Fim
A lua sangra no céu,
E as ruas choram silêncio,
O vento, em tom de réu,
Traz consigo um desalento.
Nenhuma vela se acende,
Nenhum nome se ouve ao longe,
A escuridão, fria e ardente,
Fez-se lei entre os homens.
E quem tenta atravessar,
O véu negro que se impõe,
Sente a alma se dobrar,
Ao peso que a noite impõe.
Mas mesmo em tempos sombrios,
Quando tudo se perdeu,
Basta um fogo, um pavio,
Para reacender o céu.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 30/01/2025
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