A Chuva no Sertão
Quando a chuva enfim desaba,
Num abraço tão sereno,
O chão seco já se lava,
E o sertão fica ameno.
A terra bebe a bonança,
Os açudes se refazem,
O povo canta e dança,
E os olhos não disfarçam.
Cada gota tem memória,
De um tempo de esperar,
Mas a vida é trajetória,
Que não cansa de lutar.
E quando a terra floresce,
Brota o verde em profusão,
O sertanejo agradece,
Com a prece em seu chão.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 30/01/2025
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