No Rancho da Saudade
Lá no rancho abandonado,
Minha viola ainda canta,
E o tempo tão calado,
Parece ouvir sua dança.
O berrante já não toca,
O cavalo não troteia,
Mas no peito, ainda toca,
A lembrança verdadeira.
Cada moda tem um dia,
Cada nota tem um chão,
Mas o que nunca se esfria,
É o amor pelo sertão.
Mesmo longe, sigo ouvindo,
O som doce a ecoar,
Pois a viola vai sorrindo,
Onde a alma quer morar.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 30/01/2025
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