O Silêncio das Horas
O relógio marca o tempo,
Mas não sabe o que ele diz,
Cada segundo que se perde,
Nunca mais volta a existir.
Vivo entre o ontem e o agora,
Sempre à beira do talvez,
Procurando entender a vida,
Na incerteza que ela fez.
O silêncio grita memórias,
Que a mente tenta apagar,
Mas tudo o que foi vivido,
Fica sempre a ecoar.
E no fim, quando eu partir,
Que reste ao menos um verso,
Para dizer que eu estive aqui,
E tentei fazer o certo.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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