O Último Guerreiro
Sobre ruínas ele anda,
A espada gasta nas mãos,
Pela honra de um império,
Que se perdeu nos temporais.
Olha ao longe o horizonte,
Nada resta a conquistar,
Pois a guerra é solitária,
Mesmo para quem vencerá.
O sangue seca na armadura,
A glória é só um rumor,
Pois no fim, o tempo apaga,
O nome até do maior senhor.
E assim parte o guerreiro,
Na névoa do entardecer,
Para ser apenas lenda,
Ou quem sabe, renascer.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.