Brincadeiras Perdidas
Corre, pula, roda a saia,
O vento sopra na calçada,
A infância é um sonho breve,
Que some sem deixar pegada.
O pique-esconde se desfez,
No asfalto do progresso,
As risadas se perderam,
Num mundo frio e sem nexo.
Cadê o pé descalço na rua,
A pipa riscando o céu?
Hoje só vejo telas frias,
E um silêncio tão cruel.
Mas no peito ainda guardo,
A memória que me guia,
De um tempo sem relógio,
E de eterna alegria.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.