O Quintal da Avó
Cheiro doce de café,
Bolo quente na varanda,
A avó contava histórias,
Que a alma ainda guarda.
Os pés na terra vermelha,
Galhos servem de espingarda,
As galinhas correm soltas,
Nessa infância encantada.
A lua vinha devagar,
E o céu brilhava em festa,
Mas o tempo correu longe,
Levando a casa modesta.
Hoje o quintal já não canta,
O chão virou construção,
Mas ainda ouço a vovó,
No eco do coração.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.