O Último Rio
Onde havia água doce,
Hoje existe só poeira,
O reflexo das estrelas,
Já não brilha na ribeira.
Os peixes não dançam mais,
A correnteza adormeceu,
E o grito de um mundo seco,
O homem nunca entendeu.
O verde virou deserto,
A chuva já não cai,
E a terra que era fértil,
Agora só sabe chorar.
Se o tempo não voltar,
Se o rio nunca nascer,
O que restará ao homem,
Se não a sede de morrer?
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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